Cefaleia é responsável por grande parte das consultas nas unidades de saúde e está associada a um alto impacto socioeconômico, perda da produtividade no trabalho e diminuição da qualidade de vida. Na maioria dos casos, não está relacionada a outras condições clínicas.

Quando a cefaleia é frequente e/ou incapacitante ou com características de risco uma avaliação neurológica está indicada. A avaliação clínica é a maior arma para o diagnóstico do tipo da cefaleia e seu tratamento. Os principais tipo são a enxaqueca e tensional. Sempre importante lembrar que a automedicação pode levar a um tipo diferente de cefaleia chamada cefaleia por abuso de analgésico.
Em relação ao tratamento existe manejo não farmacológico: Manejo do estresse, higiene do sono, atividade física regular e cessação do tabagismo, além de evitar desencadeadores. O tratamento farmacológico das cefaleias tem duas frentes: O manejo abortivo, para sair da crise, e o profilático, para evitar as crises. Ambos podem ser prescritos pelo médico, mas eles são individualizados para cada paciente.
Neurologista Carlos Mantese – CREMERS 32.910 – RQE 24.116
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