Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa, atrás apenas da doença de Alzheimer. Atinge cerca de 3,3% das pessoas acima dos 65 anos. Sua causa não é totalmente conhecida, mas sabe-se que existe acúmulo de um aglomerados de uma proteína chamada sinucleína em diversas regiões cerebrais. A região classicamente associada, mas não a única, é a substância nigra, local onde estão os neurônios dopaminérgicos que se projetam para os gânglios da base.

O Parkinson atinge 3,3% das pessoas acima dos 65 anos

Esta estrutura é responsável por diversas atividades motoras, cognitivas e psiquiátricas. Classicamente os paciente tem uma síndrome parkinsoniana, que constitui em bradicinesia (lentidão de movimentos), tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural. Existem critérios de suporte. O diagnóstico é eminentemente clínico, sendo que exames complementares ajudam a excluir outras causas. O tratamento medicamentoso inclui levodopa e inibidor do metabolismo periférico (carbidopa ou benserazida), agonistas dopaminérgicos, inibidores da enzima MAO e COMT. Além disso, existe tratamento cirúrgico Deep Brain Stimulation, em casos selecionados. O suporte com fisioterapia, fono, TO, pode auxiliar. A doença de Parkinson é progressiva, sem tratamento curativo ou que retarde sua progressão. Porém com tratamento o paciente permanece funcional por muitos anos.


Neurologista Carlos Mantese – CREMERS 32.910 – RQE 24.116
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